food, art & spirits

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sábado, 2 de abril de 2011

POGO e PAIXÃO

Receber bem é uma arte dominada por poucos. Lembro-me de ter sido convidado para um almoço certa vez, aonde seria servida uma “famosa” feijoada. Ficou famosa mesmo – pela falta. Foi a primeira vez que vi alguém fazer feijoada para 4 pessoas achando que ia servir 12. Aliás, foi a primeira vez que vi alguém CONSEGUIR fazer tão pouca feijoada, um prato onde vai  tanta coisa que é impossível fazer pouco – pois esta anfitriã conseguiu. Não sei se era falta de prática ou ...prefiro não comentar.
Mas voltando ao assunto – receber é um conjunto de ações perpetradas e pensadas com precisão e carinho. E ontem aconteceu isto, a perfeição do momento – um jantar na casa do querido amigo Fábio. Ele e seu companheiro Fabiano receberam um grupo de 7 pessoas(Eu, Eduardo, Fernando, Fabio e Fabiano, Felipe e Luciano) para jantar em seu lindo apartamento cumprindo um convite há muito postergado por ambas as partes. Flores na casa perfumada, um excelente Lambrusco gelado repousando no balde, potinhos de castanhas, pistaches e outras coisinhas deliciosas, som na medida certa e a descontração de todos, tudo denotando carinho do anfitrião para com os convidados – precisa mais?
Sim, precisa. A comida, que foi feita por Felipe, seu irmão, estava simples – e deliciosa. Começamos com uma salada nas cores da bandeira italiana
composta de folhas, pequenos tomates e uma burratta impecável, com molho básico denotando conhecimento da mistura dos elementos. Prato principal – uma massa recheada de abóbora (que adoro!) com azeite de trufas , pinhole e lascas de grana padano. Comida feita na hora


(como demonstram as fotos acima), o cheiro se espalhando da cozinha aberta para a sala aguçando os sentidos e  o papo rolando solto à mesa, em noite que promete ser repetida, visto a sintonia das pessoas (outro quesito importante na hora de organizar um jantar ou festa). Terminou com um sorvete com calda e biscoito,
“montado” pelo dono da casa, que, se não tem os dotes culinários do irmão, esbanja em simpatia e atenção para suprir esta deficiência. Cada um escolheu sem tipo de café para terminar a noite (o meu era fooooorte, o que foi ótimo para fazer com que eu conseguisse chegar ileso em casa apesar da alta dosagem etílica), e voltamos para casa recheados de boa comida, carinho e atenção.
Ah, e o Pogo do título deste post? Um simpático bulldog, educado e extremamente afável apesar de sua aparência um tantinho agressiva, que passeou entre os convidados com muita fleugma e charme, mas escolheu Eduardo para demonstrar sua paixão, literalmente – apesar dos protestos dos donos, coroando esta noite com o elemento que faltava:  a paixão, irrefreável, incontrolável e explícita.
(Pogo deprimido pela paixão não correspondida...)
E, em homenagem ao autor da cena mais romântica da noite...

4 comentários:

  1. Nao poderia ter sido diferente esta noite, honrado com a presença, com as risadas compartilhadas, com o carinho. Bem vindos ao Mundo Pogo.....bjao
    Moro e Fabi

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  2. Wair, tá sumido, cadê você no Blog da comadre?
    Pelo que está descrito, imagino que a noitada tenha sido especial mesmo. Mas sabe o que faltou?
    Uma fotinho só do "lindo apartamento"!!!
    Quando você faz tal revelação e ainda por cima realça os atributos dos donos do pedaço, fico louca de curiosidade. Flores? Quais seriam elas? Apartamento perfumado? Qual seria o aroma?
    Se o Wair afirmou ser lindo o apartamento, como será?
    Fica devendo essa, tá?
    BJK
    Mia

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  3. E não tem a cara do POGO? Falha técnica...abs
    Giulio

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  4. Queremos mais fotos do Pogo!!
    Abraços,
    Bergamo

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